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quinta-feira, 17 de julho de 2008

As fortes quedas do BCP...

Santos Ferreira considera que cotação actual do BCP reflecte crise internacional
As fortes quedas do BCP são encaradas pelo presidente da instituição, Santos Ferreira, como um resultado da crise. Em entrevista ao "Diário Económico", o presidente do banco considera que este não é o valor normal das acções e diz que apenas está preocupado com a sua gestão.



As fortes quedas do BCP são encaradas pelo presidente da instituição, Santos Ferreira, como um resultado da crise. Em entrevista ao "Diário Económico", o presidente do banco considera que este não é o valor normal das acções e diz que apenas está preocupado com a sua gestão.

“A minha obrigação é cuidar dos aspectos essenciais da gestão. E se isso for feito, acredito que o mercado e as acções vão reflectir isso, sendo certo que esta não é a cotação normal do BCP”, afirmou o presidente do maior banco privado português, numa entrevista publicada hoje.

Desde o início do ano, o BCP já perdeu seis mil milhões de euros de capitalização bolsista, metade do seu valor. Contudo, para o líder da instituição a queda das acções apenas reflecte a crise que se abateu sobre os mercados internacionais.

“Se a crise não existisse, não havia todos estes problemas. É evidente que o BCP sofre riscos resultantes dessa crise. As questões da falta de liquidez, maiores riscos na concessão de crédito, desaceleração da economia, a inflação e o crescimento... tudo isso são riscos do sistema e que também nos tocam”, justificou o ex-presidente da CGD.

Com a apresentação dos resultados do segundo trimestre a aproximar-se, e depois de ter anunciado um aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros no passado dia 19 de Fevereiro, Santos Ferreira deverá divulgar que activos é que o banco poderá vender, contudo afasta a hipótese de um novo aumento de capital.

“Depois, em Maio, também julguei ter sido claro quando disse: fizemos o aumento de capital, no prazo, e estamos agora a estudar as operações internacionais e os outros activos”, adiantou Santos Ferreira, que se manifesta tranquilo com os rácios actuais do banco.

“E quando o fizemos (aumento de capital), o ‘core tier 1’ ficou superior a seis – deve estar acima de cinco –, e o rácio de solvabilidade nos 11, quando dez é desejável pelos ‘raters’”, acrescentou.

Quanto à possibilidade de ser alvo de uma OPA, devido ao baixo valor actual das acções, o presidente da instituição mostra-se tranquilo afirmando que “as instituições estão todas demasiado preocupadas consigo próprias para pensarem em qualquer outra coisa”.

O banco foi ontem informado de que a CMVM lhe aplicou uma multa de três milhões de euros, no âmbito do caso que opõe um grupo de pequenos investidores que se considerou enganado nos aumentos de capital de 2000 e 2001. Santos Ferreira adianta que o processo vai ser analisado pelos advogados do BCP e apenas depois se decidirá se o banco recorre da decisão do regulador do mercado. Multas à parte, o líder da instituição garante que hoje há uma “outra vida no BCP”.

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DEVE-SE LUTAR SEMPRE PELA VERDADE NO BCP....................... "A crise aperta, a crise é forte, a crise é farta, mas algumas instituições bancárias acharam que o melhor era enterrar ainda mais os endividados na lama". Pedro Ivo Carvalho, "Jornal de Notícias", 28-11-2009